Fundação participa da Comissão de Fomento da Previdência Complementar
A Fundação Família Previdência – FFP – integrará a Comissão de Fomento da Previdência Complementar Fechada (Cofom), nomeada recentemente pela PREVIC. O Diretor-Presidente da FFP e Conselheiro Deliberativo da ABRAPP, Rodrigo Sisnandes, será o representante titular das entidades que congregam o segmento no país. Esta comissão será composta por representantes do Governo Federal e da sociedade civil e terá como objetivo alavancar o crescimento do setor previdenciário em todo o Brasil. A Cofom será presidida por Marcella Godoy Rocha, como representante titular da autarquia que fiscaliza as Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs).
Responsável pela poupança previdenciária de mais de 3 milhões de participantes ativos e 880 mil aposentados e pensionistas, as EFPCs administram cerca de R$ 1,2 trilhão em recursos financeiros, equivalente a 11,6% do PIB. “São números que podem evoluir muito, desde que haja uma política de fomento que fortaleça a previdência complementar, através de mecanismos que permitam o investimento do setor, com autonomia e independência. A flexibilização da utilização do Plano de Gestão Administrativa, matéria em discussão no segmento previdenciário, permitirá que as entidades invistam em ações de marketing, tecnologia e outras ações voltadas ao fomento. Com isso, nossas entidades serão mais competitivas e acessíveis ao grande público. Queremos levar a previdência complementar sem fins lucrativos para todos os segmentos da população, pois é um modelo de investimento que trabalha exclusivamente em benefício do participante”, avalia Sisnandes.
Uma estratégia de fomento também passa pela revisão do atual arcabouço regulatório que, em excesso, inibe o desenvolvimento do setor. Nesse sentido, a simplificação de normas e a supervisão baseada em riscos são alguns dos caminhos apontados pelo segmento de previdência complementar para buscar o crescimento, tornando-a mais atrativa para novos setores do mercado. A possibilidade de inscrição automática para planos patrocinados, regrada pela Resolução CNPC nº 60, de fevereiro de 2024, também abriu novas possibilidades de acesso ao sistema.
“A Previdência Complementar tem uma importância estratégica na economia, como fonte de recursos para investimentos que serão revertidos em renda de longo prazo para milhares de brasileiros. Sabemos que depender exclusivamente da previdência pública trará muitas dificuldades para os futuros aposentados, pois o INSS pagará benefícios cada vez menores, oferecendo uma renda básica de aposentadoria”, alerta Sisnandes.
A Fundação Família Previdência, maior entidade do segmento no Rio Grande do Sul, e uma das 30 maiores do Brasil, com patrimônio de R$ 6,5 bilhões e 18 mil participantes investe no crescimento do setor, buscando novas empresas como patrocinadoras dos planos previdenciários sob sua gestão. Atualmente conta com mais de 140 organizações, entre empresas, entidades associativas e entes federativos (prefeituras) que oferecem planos de previdência complementar para seus empregados, associados e servidores municipais. O Plano Família Previdência Municípios, por exemplo, é ofertado para 110 entes federativos, em 8 estados, com potencial de adesão de 70 mil servidores municipais.
Com relação aos compromissos previdenciários, a entidade, em proporção patrimonial, é a maior pagadora de benefícios entre todos os fundos de previdência do Brasil, gerando uma folha anual de, aproximadamente, R$ 800 milhões, equivalente a 12,7% do patrimônio. No ranking de valores de pagamentos está entre as 15 maiores.