COFOM debate crescimento da previdência complementar até 2030
Fundação Família Previdência integra Comissão de Fomento da Previdência Complementar, composta por representantes do segmento e do Governo Federal.
A expansão do setor está na agenda da Comissão de Fomento da Previdência Complementar (COFOM). Na primeira reunião do colegiado, realizada em 28 de junho, representantes do setor e do Governo Federal debateram mecanismos para a expansão, fortalecimento e proteção à aposentadoria previdenciária complementar. O objetivo é criar uma proposta de plano de fomento do setor até 2030 que, atualmente, possui mais de oito milhões de pessoas vinculadas, entre participantes, assistidos e dependentes e mais de quatro mil patrocinadores e instituidores. O Diretor-Presidente da Fundação Família Previdência e Conselheiro Deliberativo da ABRAPP, Rodrigo Sisnandes é o representante titular das entidades que congregam o segmento no país.
De acordo com Ricardo Pena, diretor-superintendente da PREVIC, a meta da COFOM é “propor, conjuntamente, um Plano Nacional de Fomento, com eixos e ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo, estipulando responsáveis, orçamento e prazos de execução que possam engajar todos os atores do setor”.
Neste primeiro encontro, a COFOM criou três subcomissões internas que vão abordar nichos específicos, conforme o foco de atuação das entidades fechadas de previdência complementar. A ideia é identificar as principais dificuldades que impactam diretamente no modelo que representam. Além disso, serão elencados temas prioritários que precisam ser enfrentados para destravar a ampliação do setor. “As ações estratégicas serão consolidadas em um documento que originará o Plano Nacional de Fomento até 2030, uma ferramenta de soluções reais e objetivas capaz de fortalecer o sistema e aumentar a poupança e segurança previdenciária no Brasil, destacou Marcella Godoy, representante titular da PREVIC e presidente da Comissão.
“Um dos eixos mais importantes do fomento da previdência complementar está relacionado a ações de educação financeira e previdenciária desde a fase escolar. O brasileiro, em geral, não é poupador e isso poderá trazer consequências negativas no futuro, em decorrência das demandas da longevidade que, em grande parte, serão custeadas somente com os benefícios limitados da Previdência Social”, alerta Rodrigo Sisnandes.
A Fundação Família Previdência, maior entidade do segmento no Rio Grande do Sul, investe no crescimento do setor, atuando no segmento empresarial, associativo e de entes federativos (prefeituras), contando com mais de 140 organizações que oferecem planos de previdência complementar para seus empregados, associados e servidores municipais. É uma das 30 maiores Entidades Fechadas de Previdência Complementar do Brasil, com patrimônio de R$ 6,5 bilhões e 18 mil participantes. Atualmente, paga uma folha anual de, aproximadamente, R$ 800 milhões, equivalente a 12,7% do patrimônio. No ranking de valores de pagamentos está entre as 15 maiores do país.