Volatilidade no segmento de renda fixa impactou nos resultados do último mês.
O ano de 2019 está muito positivo para os investimentos dos planos previdenciários da Fundação, com a rentabilidade consolidada chegando perto dos 19% no acumulado de janeiro a outubro. No entanto, durante o mês de novembro, os mercados deram uma esfriada, gerando rentabilidades negativas no segmento de renda fixa, o que acabou reduzindo um pouco o resultado do ano. O mercado de renda fixa realizou lucros após um rally que se iniciou em maio deste ano. A volatilidade no segmento provocou uma desvalorização de 1,81% no mês, impactando na rentabilidade da Fundação. Hoje, a Fundação tem aplicado 76,7% de seus investimentos em renda fixa, carteira composta principalmente por títulos públicos federais.
O segmento de renda variável, composto por ações em Bolsa de Valores continuou em alta no mês de novembro, gerando um resultado positivo de 1,05% para a entidade, amenizando o impacto negativo da renda fixa. Com isso, a rentabilidade consolidada da Fundação, no acumulado destes 11 meses, foi de 17,54%. “Continuamos com retornos excelentes no ano e atentos aos movimentos do mercado para tomar providências para proteger nossa carteira de investimentos. Nosso horizonte é de longo prazo, oscilações no retorno dos investimentos vão ocorrer pontualmente ao longo do tempo, mas, no longo prazo, conseguimos obter resultados positivos”, comenta Gilberto Gischkow Valdez, Diretor Financeiro da Fundação.
Conjuntura
A conjuntura econômica não ajudou neste último mês. O Real se desvalorizou 5,2% em novembro em relação ao Dólar, atingindo a máxima histórica nominal em relação à moeda norte-americana. O principal motivo para este movimento foi à frustração do leilão dos campos do pré-sal, que não conseguiu atrair nenhum grupo estrangeiro relevante. O fluxo de recursos externos esperado era algo acima de US$ 25 bilhões, o que justifica parte da frustração. Também contribuiu para a desvalorização, o fortalecimento do Dólar globalmente.
Os protestos na Colômbia e no Chile aumentaram a sensação de instabilidade na região. O Peso Chileno foi à única moeda, dentre aquelas de economias estáveis, que se desvalorizou mais que o Real em novembro. “Os investidores internacionais estão mais cautelosos e avessos a risco, neste momento de incertezas nos mercados mundiais, e preferem esperar por indícios mais sólidos antes de investir novamente no potencial da economia brasileira”, avalia Valdez. Para os analistas econômicos, o Brasil iniciou tarde seu ciclo de reformas, ainda incipiente aos olhos dos grandes investidores mundiais. Para completar o cenário negativo, novembro foi marcado pela relação de desaquecimento das principais economias na Zona do Euro, Estados Unidos e China.
Especialistas em previdência
Atualmente, pensar sobre finanças e investimentos no longo prazo é uma tarefa cada vez mais difícil. O momento é para o investidor controlar a ansiedade e buscar estar próximo de instituições sólidas e especializadas em investimentos de longo prazo. “A Fundação Família Previdência é uma instituição com 40 anos dedicados ao segmento de Previdência Privada. Neste período, soube atravessar com maestria crises econômicas e políticas nacionais e internacionais, das mais diversas magnitudes, mantendo seus investimentos com retornos positivos”, afirma Valdez. Nos últimos 15 anos, a rentabilidade acumulada foi de 536%, enquanto a poupança rendeu apenas 184%.